Este estudo crítico-analítico da obra de Santos (1997) se utiliza das principais conclusões a que o autor chegou acerca da negociação entre jornalistas e fontes de informação para introduzir uma pesquisa que busca identificar valores e estratégias individuais do jornalista para escapar das rotinas de produção. Parte-se do pressuposto de que a “cultura de redação” criou um modelo rotineiro e burocrático no processo de produção da notícia e esta análise resulta num esforço para sustentar que é na relação jornalista-fonte que se encontra a possibilidade de exercitar valores criativos típicos da dialética humana.