Editor-chefe do Diário Gaúcho, Alexandre Bach esteve na Faculdade de Comunicação Social (Famecos) da PUCRS, na última quarta-feira (21), para conversar com os alunos de “Produção em Jornal”. No comando de um dos jornais mais lidos no país, ele falou sobre os desafios de fazer jornalismo popular.
Entre analogias, Bach compara o Diário Gaúcho à Coca-Cola, que é acessível na mão, no bolso e na cabeça. Apropriado para seu público, a classe C, o jornal cumpre sua função em logística, preço e facilidade de leitura. “Não entendo porque o popular tem que ser associado a algo de baixa qualidade, algo inferior”, defende.
De fato, a redação com cerca de 50 profissionais lida diariamente com o desafio de fazer um jornalismo que retrata um mundo completamente diferente do nosso. Para isso, Bach explica que é adotada uma política onde prevalece o visual sobre o textual, com uma linguagem semelhante à televisão. Um jornal que permite a brincadeira, divertido na alegria e sério nas cobranças. Interessante e importante.
Com um mercado amplo e que sabe que o pouco dinheiro deve ser bem investido, a filosofia de Bach é simples e direta: “Jornal bom é o que está na mão do leitor”, conclui. A prova concreta dos bons resultados é ver o DG na nona posição entre os jornais mais vendidos do país, com mais de 1.250 leitores por dia.