Os alunos da disciplina de Ética em Direito em Relações Públicas, do 8˚ semestre, ministrada pela professora Ana Cláudia Chagas Nascimento, receberam, no último dia 04, a atual presidente do Conselho Regional de Relações Públicas (CONRERP – 4˚ Região), Maria Amélia Cruz. A diretora executiva do conselho, formada em 2000, pela Faculdade de Comunicação Social (Famecos) da PUCRS, participou de um bate-papo com os estudantes a respeito do papel da instituição junto aos profissionais da área. “A experiência foi muito rica. Como ex-aluna da Famecos, eu me sinto muito satisfeita em voltar à casa e poder esclarecer dúvidas. Consegui explicar a função do conselho e eliminar a imagem de bicho-papão que o CONRERP tinha”, comenta Maria Amélia.
Para a professora Ana Cláudia Chagas Nascimento, a oportunidade do encontro entre ex-alunos e alunos é essencial para uma troca de conhecimento. “A partir do exemplo, podemos inspirar novos profissionais na construção da sua trajetória na área de relações públicas, ou em qualquer outra atuação profissional da comunicação”, afirma. Ainda, de acordo com a professora, o bate-papo foi descontraído e esclarecedor, possibilitando a aproximação dos estudantes egressos com o mercado atual . “O compartilhamento de informações e o esclarecimento de dúvidas a respeito da atuação de um Conselho Profissional é uma excelente oportunidade para entender o papel e a representatividade dele junto à sociedade”, explica.
Maria Amélia Cruz já havia conversado sobre o assunto com estudantes do semestre passado, na mesma disciplina. Devido ao feedback positivo que obteve, a RP aceitou o convite para participar novamente do debate. Os assuntos abordados durante a conversação variaram. Foram desde a atividade de um conselho profissional até procedimentos para regulamentação da atuação do relações públicas. Além disso, a presidente tratou de esclarecer, diretamente para os estudantes, a proposta de flexibilização da profissão que está em trâmite junto ao Conselho Federal de Relações Públicas.
“A flexibilização não está abrindo a profissão para qualquer um entrar, mas fiscalizar quem está atuando no mercado de trabalho. Os critérios para obter os registros de RP estão sendo avaliados e, em breve, serão votados pelos profissionais, ou seja, ainda está sendo estudado como o mercado absorverá essa mudança”, comenta a diretora executiva do CONRERP.