Com inscrições abertas até dia 25 de outubro, o curso de Produção Musical promete proporcionar uma experiência diferenciada para todos aqueles que buscam compreender ou atuar na indústria fonográfica. Mesclando os aspectos históricos e estéticos com os técnicos e mercadológicos, as aulas, que serão divididas em sete encontros, abordarão desde a definição dos diferentes tipos de produtores até as ferramentas de produção, promoção e divulgação de materiais em áudio.
O curso, que tem como público-alvo estudantes de comunicação social, estudantes de música, músicos, técnicos e interessados em geral, ainda discutirá sobre estilos musicais, incluindo rock, indie, pop, metal, música brasileira e música eletrônica. “É legal porque sempre aparece um grupo bem heterogêneo, então tem um sujeito que curte rock, um que curte metal, um que curte pagode. A ideia é fazer um confronto de estilos. Se você só ouve metal e aparece alguém com uma música de samba, eu tiro o teu chão do metal e jogo no samba, assim como o contrário também”, avalia o professor da Famecos Ticiano Paludo, ministrante da extensão e produtor com mais de duas décadas de experiência.
Desde 2007, ano do surgimento do curso, mais de 200 alunos já passaram pela experiência, apreendendo, acima de tudo, a essência da profissão de produtor musical. “É uma profissão que aparece lá pelas décadas de 50 e 60. E o que aconteceu com esse papel de produtor musical de lá pra cá torna-se o foco, tanto o próprio papel em si quanto a influência que as novas tecnologias tiveram nisso. É a grande discussão de pra onde a música está caminhando”, acrescenta Ticiano.
“Por que esse artista fez sucesso e esse outro não? Como é possível saber quando alguém tem potencial, ou não, para ser um artista? Como se vende música hoje em dia?” Estas e muitas outras perguntas, feitas por curiosos do mundo da música, poderão ser respondidas a partir do dia 28 de outubro, no primeiro dos sete encontros que prometem esclarecer as mais diversas dúvidas e conceitos da indústria e da arte. “Eu gosto muito de música, mas não sou um músico, posso trabalhar com isso? Pode”, conclui.
Mais informações e inscrições através da página da Educação Continuada.