O artigo “Da práxis semiótica” revela uma obsessão, qual seja, a de pensar o real papel dos estudos semióticos associados à prática dos estudos comunicacionais. Recupera, criticamente, o jogo interpretativo e a busca pela compreensão do sentido do texto, inserindo tais discussões num patamar deveras peculiar, onde as reflexões se ampliam para instâncias hermenêuticas mais complexas. Centra- se nos processos de abdução, reconhecendo neles a possibilidade de integração dos estudos do sujeito empírico e da própria natureza, a partir de um olhar aguçado, que explora teorizações de autores como Umberto Eco, Paolo Fabbri, Iuri Lotman, Paul Ricouer, num viés metodológico-crítico tal qual uma faca só lâmina.