“O Brasil de 2037 será o que fizermos dele”. Foi assim que o presidente do Instituto de Estudos Empresariais (IEE), Ricardo Gomes, respondeu à questão central da 25ª edição do Fórum da Liberdade, durante a abertura do evento, no prédio 41 da PUCRS. Roger Agnelli, André Johanpetter, Vicente Falconi e Guilherme Paulus, com mediação de Carlos Souto, debateram as projeções para o Brasil nos próximos 25 anos no primeiro painel do encontro.
O economista e ex-presidente da Vale, Roger Agnelli, primeiro palestrante da noite, enfatizou o potencial econômico do país e a perspectiva do papel que pode assumir, com base no exemplo de países como a China, que se transformaram utilizando como principal meio a educação e o empreendedorismo.
Seguindo a linha de Agnelli, Vicente Falconi, consultor de empresas e colunista da revista Exame, ressaltou a importância da educação na construção do país idealizado. “O ser humano aprende. Países e empresas também aprendem. Não podemos ter pressa. O que podemos fazer é levar esse aprendizado ao máximo. O Brasil dos nossos sonhos é consequência disso”, sustentou.
Além da questão da educação, outro ponto de convergência da ideias dos painelistas foi a questão dos problemas de infraestrutura. André Johanpetter, diretor-presidente do Grupo Gerdau, destaca que mais do que ter uma taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) ascendente, devemos ver o reflexo desses números no Índice de Desenvolvimento Humano. “Falta estrutura: de saneamento básico a portos e estradas”, completa. Um caminho para encontrar soluções, para Guilherme Paulus, fundador da agência de viagens CVC, é rever os erros do passado para pensar no futuro.
A noite, além das discussões sobre o futuro do Brasil, foi também de homenagens. Carlos Souto, debatedor do painel, recebeu o prêmio Libertas, e Nelson Sirotsky, presidente do grupo RBS, recebeu o prêmio Liberdade de Imprensa.
Os debates do Fórum da Liberdade continuam nesta terça-feira com mais sete painéis. Acompanhe a cobertura do portal Eu Sou Famecos.