Alunos do Editorial J na oficina Globo Lab, na CUFA (Foto: Giulia Cassol / Editorial J)
A equipe do programa Globo Lab: Profissão Repórter leva oficinas de reportagem a instituições de ensino parceiras e coletivos de comunicação em algumas cidades do Brasil. Desta vez, o destino foi Porto Alegre. Quinze alunos do Laboratório de Jornalismo Convergente – Editorial J da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos participaram da oficina. Nesta terça-feira (13), os estudantes estiveram presentes nas atividades ministradas pelo diretor do Profissão Repórter, Caio Cavechini, com participação do comunicador Manoel Soares na Central Única das Favelas – CUFA.
A oficina corresponde à sexta edição do Globo Lab – laboratório desenvolvido pela Globo que envolve metodologia de troca de ideias e cocriação – que se une pela segunda vez ao Profissão Repórter em busca de jovens estudantes interessados em jornalismo e no setor audiovisual, com o objetivo de fomentar a inovação de temáticas, linguagens e narrativas jornalísticas.
Os participantes do Globo Lab: Profissão Repórter foram apresentados ao universo do programa, recebendo da equipe conhecimentos sobre jornalismo, as características das reportagens apresentadas e a dinâmica do trabalho adotada pelo programa. Ao longo da atividade, foi proposto um desafio em duplas para a realização de reportagens e os autores das dez melhores vivenciarão uma imersão na redação do programa, em São Paulo, além de terem seus trabalhos exibidos na página do Profissão Repórter. Durante os dias de imersão, os participantes vão acompanhar de perto o dia a dia na redação, com a presença da equipe e do jornalista Caco Barcellos.
Giulia Cassol, uma das participantes, diz que ter a oportunidade de presenciar a oficina e poder ver a equipe falando sobre o processo de uma reportagem foi muito bacana. “Pelo tipo de reportagens e a realidade que eles mostram, participar desse projeto foi interessante. O que move o trabalho deles é isso, contar histórias”, explica. Letícia Santos, também aluna da Famecos e estagiária no Editorial J, conta que a diferença entre o processo e a execução das pautas produzidas pelo programa comparadas às de um telejornal, por exemplo, chamou a atenção da estudante. “É mais documental e eles comentaram isso conosco. Todo caminho de uma reportagem que envolve a questão de observação e como o repórter se põe dentro da pauta”, completa.