Oficina de Escrita Criativa, ministrada por Pedro Gonzaga, escritor e tradutor (Foto: Bolívar Abascal Oberto)
Começou nesta segunda-feira, 28, a oficina de escrita criativa ministrada por Pedro Gonzaga. Escritor e tradutor, Gonzaga une teoria e prática para aprimorar a compreensão e a escrita do texto ficcional. “O trabalho do escritor está na organização do texto”, comenta o autor do livro Cidade Fechada.
Desde o início da oficina, a paixão de Pedro Gonzaga pela literatura ficcional é passada aos olhos dos interessados em aprender. O gosto pela liberdade de criação e o encantamento por obras de outros autores, como Machado de Assis, estimulam a criatividade nos exercícios propostos em sala de aula. “Eu gostei bastante do primeiro exercício. O tempo é até curto para o trabalho que o Pedro faz”, afirma André Moraes, 35 anos, estudante de Publicidade e Propaganda.
A ordem é: soltar a fantasia!
Aos que estão aprendendo, o ministrante diz que é preciso soltar a fantasia e não ter medo antes de produzir o texto. É dessa forma que os exercícios se desencadeiam: sem temer antes da criação. Os alunos leem suas produções para compartilhar aquilo que pensam. “Já tive até algumas ideias para passar aos meus alunos”, admite a participante do evento Luciana Feiten, professora de Português e Literatura formada pela PUCRS.
A oficina, que se encerra nesta terça-feira, mostra a técnica de como escrever bem. Para Gonzaga, “o grande mágico é aquele que faz um truque e ninguém entende como ele foi feito. O bom escritor é aquele que escreve uma frase e ninguém entende como ela nos provoca”.