Palestras do segundo encontro dos agentes criativos do Rio Grande do Sul. Palestrantes: Carla Zitto. Foto: Heike Knebel/Famecos/PUCRS
Focar no potencial individual ou coletivo para produzir bens e serviços. Este é o principal objetivo da Economia Criativa, modelo de negócios que se origina a partir do conhecimento, criatividade ou capital intelectual. Em dez anos, o número de funcionários que atua nesta indústria aumentou 90% no Brasil. Entre os setores abrangidos estão a comunicação, as artes visuais e as expressões culturais. No 2˚ Encontro de Agentes Criativos do Rio Grande do Sul, que aconteceu nesta segunda-feira (8) na Faculdade de Comunicação Social (Famecos) da PUCRS, o tema foi abordado a partir da ênfase nas áreas pública, municipal e estadual.
Carla Zitto, representante do plano municipal Porto Alegre Criativa, palestrou sobre a importância de reforçar habilidades vocacionais e conhecimentos para a prática de gestão de empreendimentos. A meta do projeto é promover o desenvolvimento econômico, social e cultural da capital gaúcha. Segundo ela, há uma série de ações que precisam ser feitas para explicar à população o que é Economia Criativa, como pesquisar e identificar formas de incentivo existentes que dialoguem com os segmentos relacionados.
“Nenhuma outra economia cresceu com tanta velocidade”, afirmou Erica Lewis, segunda palestrante da tarde. Ela é uma das idealizadoras da Incubadora RS Criativo, que visa contribuir com cursos e consultorias para profissionais da área. Em sua opinião, a motivação das pessoas que fazem parte dessa indústria não é o dinheiro, mas a paixão pelo que fazem e esta é a grande diferença. O evento contou ainda com o painel dos representantes da Diretoria Estadual de Ciência e Tecnologia e da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI). Milton do Prado, coordenador do curso de graduação em Realização Audiovisual da Unisinos, encerrou o encontro.