A oficina Jornalismo de Banco de Dados, ministrada por Filipe Speck, jornalista do Grupo RBS, abordou as possibilidades e os recursos da área. Ex-editor digital na redação da Zero Hora, o oficineiro sempre enxergou os recursos gráficos como um complemento ao texto jornalístico. “Sentia uma grande dificuldade de contar as histórias da mesma forma que se contava no papel. Era urgente melhorar a nossa forma de contar as histórias e resolver isso no ponto de vista da visualização, com infografia e banco de dados”.
Assim que os recursos gráficos foram aplicados na versão digital de Zero Hora, o feedbeck positivo foi instantâneo. “Começamos a exercer e obtemos retorno, não só por que acabamos tendo uma maior audiência, mas porque outros jornais começaram a gostar da ideia”. Para Speck, o envolvimento com o jornalismo de dados é quase inevitável para os jornalistas do meio digital. “A pessoa tem que conhecer bem. Certamente, uma hora ou outra, quem trabalha com jornalismo digital vai acabar precisando”, aconselha.
O oficineiro deu dicas para os alunos interessados em trabalhar com jornalismo de banco de dados. “É legal ter uma equipe que tenha interesses em comum, buscar ferramentas, bons cursos e ir atrás de tudo que possa ajudar a contar uma história diferente. O mais importante é investir em três áreas: estatística, raspagem de dados e ferramentas de dados.”