No dia 19 de maio de 2012, Klester Cavalcanti foi preso pelo exercito Sírio. O jornalista nordestino virá à Faculdade de Comunicação Social (Famecos) na próxima segunda-feira (10) para falar sobre Jornalismo de Guerra e sua passagem pela Síria. O bate-papo, mediado pelo professor Vitor Necchi, ocorrerá às 19h45min, na Arena (sala 303).
Formado em jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), Cavalcanti foi correspondente da revista Veja na Região Amazônica e atuou em outras revistas brasileiras como Viagem e Turismo, Caminhos da Terra, VIP e Contigo. Viajou para a Síria como enviado especial da Revista IstoÉ.
Autor dos livros Viúvas da Terra (Planeta, 2005), O Nome da Morte (Planeta, 2006) e Direto da Selva (Geração Editorial, 2007), venceu o Prêmio Jabuti de Literatura duas vezes, em 2005 e 2007.
Cavalcanti passou por diversos momentos difíceis na carreira, como em 2000, quando foi sequestrado por grileiros enquanto produzia uma reportagem para Veja, no Pará. Mas foi em 2012, na cidade de Homs, na Síria, onde a guerra era mais intensa, que Cavalcanti foi preso. Com a justificativa de não ter se identificado como um profissional da imprensa, os militares o levaram para a Penitenciária Central de Homs em uma cela com mais 20 presos. Depois de seis dias, o jornalista foi solto com a interferência do Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty.