Uma fita amarela bloqueava a entrada para a Feira das Profissões hoje pela manhã, no prédio 41 da PUCRS. Sob a trilha da Orquestra Filarmônica da Universidade, o reitor Joaquim Clotet deu as boas vindas à multidão de estudantes que se amontoavam no saguão. “Escolham uma boa profissão, porque a cidade e o estado precisam de vocês”, pronunciou o reitor que, às 9h, abriu o caminho para milhares de futuros profissionais.
Ao chegar ao topo da escada e receber pastas com dados sobre o vestibular e recordações da Feira, alguns alunos ansiosos perguntavam por palestras e informações dos cursos de graduação. A professora Maria Helena Castro de Oliveira, integrante da comissão de organização do evento, esclarecia: “Aqui a função é conversar, é solucionar dúvidas. Nós queremos uma troca entre alunos e professores da universidade com os futuros calouros”, explicava a professora, para quem o diferencial da Feira é justamente o fato de ela não ser unilateral.
Agora com três dias de duração, a expectativa é que 16 mil pessoas visitem a Feira para conhecerem de perto os cursos de graduação e a estrutura da PUCRS. No momento da abertura, se concentravam no saguão cerca de 1,6 mil alunos de Ensino Médio transportados até o campus por 33 ônibus contratados pela universidade.
Em cada estande há uma novidade, uma descoberta, uma possibilidade de carreira. De certa forma, um vínculo já se estabeleceu. Após a maratona em busca de informações sobre os cursos, a gurizada não ia embora. Grupos se acomodavam nos pufes instalados na área central do Centro de Eventos da PUCRS e ficavam tão à vontade e falantes como se estivessem em suas escolas, em suas casas. Para a maioria dos jovens, essa é uma oportunidade única de confirmar expectativas ou mesmo de começar uma.