A falta de respostas rápidas aos cidadãos e de mais ação e de atitude, de ruptura dos paradigmas, de conteúdos e da abordagem (KLATELL, 2013) vem ocasionando descrédito das mídias na intermediação das necessidades do público (HAYE, 1995). Uma prova concreta é a intensificação dos protestos e movimentos de rua, em particular o registrado no Brasil em junho de 2013. Assim, o objetivo deste artigo é discutir novas possibilidades para o processo de produção da notícia no Rádio e em outros meios, apresentando as bases do Jornalismo Protagonista. Trata-se de opção unida aos desejos justos da sociedade e aos Movimentos Sociais (CASTELLS, 2013), visando a constituir-se em instância efetiva de fiscalização dos atos das instituições e de autoridades públicas e privadas na gestão do bem público.