Relações Públicas, Criatividade e Inovação foi o título da oficina sediada no CriaLab (Foto: Bernardo Speck)
A oficina Relações Públicas, Criatividade e Inovação, que estimulou os participantes a entrelaçarem os três termos através de práticas, ocorreu nessa quinta-feira (23), às 17h30min, no Laboratório de Criatividade do Tecnopuc (CriaLab). Estudantes e diplomados de Relações Públicas pela Faculdade de Comunicação Social (Famecos) da PUCRS integraram o encontro. O objetivo da atividade foi criar uma vivência em processo criativo em que os condutores da experiência fossem os processos de relacionamento entre públicos e organizações.
O evento, que compõe o projeto Identidade RP, teve como ministrante Carolina Eichenberg, diplomada em Relações Públicas pela Famecos e mestre em Design pela Universidade do Vale dos Sinos (Unisinos). Ela atua em processos de estímulo criativo, em que une Design Thinking, Design Estratégico, Inovação e Comunicação Social, e faz parte da equipe do CriaLab.
“Um ambiente vivo de experiências criativas”. É assim que Carolina define o espaço em que a atividade foi sediada. A relações-públicas explicou como funciona o laboratório e abordou dois tipos de pensamentos que seriam a base para a parte prática da oficina. O reprodutivo, que é uma maneira de pensar o que já existe e apenas reproduzir, e o propositivo, em que se propõe mais e se vai além. “Estamos entrando em uma era de pensamento mais propositivo. A internet é um exemplo disso”.
Inovação foi outro conceito tratado pela ministrante, que afirmou significar não apenas o que é feito, mas como o processo é elaborado. “Falamos muito sobre isso, mas nem tudo o que fazemos de forma diferente é inovação”, disse. Carolina também desconstruiu alguns mitos sobre criatividade, como as afirmações de ser um dom, de que serve apenas para algumas áreas e que boas ideias vêm do nada.
Em seguida, a relações-públicas propôs aos participantes uma conversa sobre o tema Processos de Relacionamento entre Públicos e Organizações. Juntos, construíram um mapa mental sobre o assunto em um quadro branco. Divididos em dois grupos, escolheram um aspecto que estava escrito no mapa, discutiram sobre o elemento selecionado, entrevistaram integrantes do grupo oposto e analisaram os dados coletados. Por fim, construíram um cartaz para apresentar o material desenvolvido.
A etapa seguinte da atividade consistiu em escolher um tópico que chamou a atenção de cada grupo e responder à questão Como esse processo de relacionamento pode ser mais propositivo e menos reprodutivo? A oficina foi concluída com a apresentação das respostas e um momento de feedback sobre a impressão dos participantes. Para Jeferson Renan da Silva, estudante de Relações Públicas da Famecos que integrou a atividade, um dos aprendizados foi o de explorar o problema em vez de ir logo para a primeira solução. “Com certeza, depois da oficina os conceitos de criatividade e inovação se ampliaram para mim”.