A Igreja Católica, a partir do Concílio Vaticano II, assume uma postura mais tolerante e aberta para com as outras religiões, para com a sociedade e, inclusive, para consigo. O diálogo passa a ser priorizado. Ao assumir o diálogo, a Igreja precisa aceitar o pluralismo que se manifesta na sociedade. Neste artigo, apresentamos considerações sobre o processo de globalização, com ênfase na questão da intensificação dos fluxos culturais. O objetivo é mostrar que a Igreja Católica depara-se, atualmente, com uma sociedade repleta de diversidades, fato que torna complexa e desafiadora a postura dialógica de comunicação, assumida a partir do Concílio Vaticano II. Nesse contexto, a comunicação passa a ser entendida como fundamental para fomentar e viabilizar, na prática, o diálogo com o plural, dentro e fora da Igreja.