As transformações causadas por uma série de fatores que dão forma ao tempo presente, entre elas as ‘novas’ tecnologias e a decorrente virtualização da vida cotidiana dos sujeitos e das organizações, facilmente conduzem o pensamento rumo à ideologia tecnicista da comunicação (WOLTON, 2011). A proposta deste artigo é oferecer subsídios para (re)leituras e reflexões acerca do impacto e dos desafios decorrentes de tais transformações, especialmente com relação aos relacionamentos no contexto organizacional. Por meio de aproximações teóricas ancoradas no Paradigma da Complexidade (MORIN, 2005), buscamos contribuir para o compartilhamento de ideias sobre os múltiplos papeis que a comunicação organizacional desempenha nesse contexto, especialmente em relação à dimensão social e complexa das organizações e na tessitura cotidiana das relações mediadas ou não pelas ‘novas’ tecnologias.