Outubro é o mês da conscientização do câncer de mama. Porto Alegre fica tomada por cor-de-rosa. Prédios, roupas, fitas e campanhas. A Faculdade de Comunicação Social (Famecos) da PUCRS não ficou de fora do Outubro Rosa. Fez sua contribuição para a causa de forma criativa. O Núcleo de Fotografia do Espaço Experiência pensou em uma proposta desde o início do mês. A aluna do 4˚ semestre de Jornalismo Luísa Zelmanowicz e o professor Eduardo Seidl organizaram o projeto, aproveitando e explorando a linguagem visual.
Luísa diz que a ideia era fugir do óbvio, buscando detalhes com a cor ao redor da Famecos. “O objetivo principal era criar uma metáfora. Buscamos o rosa do dia a dia, no banal, aquele quase imperceptível. Ligando com o câncer de mama, que é despercebido, mas deve observado constantemente”. Ela foi a responsável por explorar esta temática, e formou uma coletânea de imagens de objetos, pessoas e detalhes da natureza.
Depois da produção, o segundo desafio foi pensar na apresentação do material. Seidl diz que a busca era por uma forma além dos meios tradicionais. Para isso, o Núcleo pensou em um leporello fotográfico – livro com técnicas de dobradura. “O material dispensa a encadernação e outros processos. Tornando-o super próprio e artesanal, explorando a linguagem visual como principal”.
Após a produção do livro, a dupla pensou em um vídeo que pudesse fazer o material circular. “Produzimos o vídeo para mostrar uma sugestão de leitura, preservando o livro objeto, maleável, para brincar”. Para o professor, a graça é buscar novas narrativas através das diversas formas de leitura que as fotos proporcionam, com o objetivo de aproveitar a fotografia e sua linguagem própria. “A fotografia é a provocação. E a leitura da fotografia funciona como uma expansão de ideias”.
Além do trabalho fotográfico da aluna Luísa, a campanha ainda contou com a ajuda do aluno Pedro Saul, do Núcleo de Criação. Saul fez a parte auditiva do vídeo, produzindo uma música. Seidl acredita que a fotografia comunica através do sentimento, tocando as pessoas por outras formas, enquanto a música potencializa essas imagens.
Confirma a produção abaixo: